sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Volta ao Mundo: Aleixo Belov chega ao Sri Lanka a bordo do Fraternidade



O navegador de 67 anos está no mar com seu veleiro-escola, desde janeiro de 2010, e vem se despedindo das longas aventuras marítimas, passando a sua experiência para jovens brasileiros


O explorador Aleixo Belov, que está dando a volta ao mundo num veleiro de 21,50m, está atualmente no Sri Lanka, país insular asiático, localizado ao largo da extremidade sul do subcontinente indiano. A ideia do velejador, que viaja com mais três pessoas a bordo do Fraternidade (Osvaldino, Taís Bemfica e Rafael Coelho), é seguir cada vez mais fundo no oriente, passando pela Índia-Oman-Yemen, em frente à Somália (local perigoso devido à presença de piratas), e assim seguir para o Mar Vermelho rumo a Eritréia-Sudão-Egito-Grécia-Turquia-Istambul e finalmente, Odessa, na Ucrânia, terra de origem da família Belov, de onde saíram para o Brasil, fugindo da guerra e da ocupação Alemã, em janeiro de 1943.   

Volta ao Mundo


De janeiro a novembro de 2010, o Fraternidade já navegou pelos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico, seguindo, dividido em duas etapas, pela Rota Salvador-Natal-Ilha de Grenada-Panamá-Galápagos-Polinésia Francesa-Atol de Rangiroa-Tahiti-Nova Zelândia-Nova Caledônia-Austrália-Indonésia e Sri Lanka.

Troca de tripulação no veleiro-escola

Depois se despedir, no mês de junho, da sua primeira turma de alunos formados em vela (na época com 11 pessoas), no Tahiti, em julho de 2010, Aleixo deu início à segunda etapa da sua 4ª viagem de volta ao mundo com uma nova tripulação, dando as boas vindas aos alunos de navegação Hélio Almeida, de Brasília, que trazia peças de reposição para o barco, e Rafael Coelho, engenheiro Naval do Rio de Janeiro, além de Osvaldino, único tripulante que permaneceu no barco, desde o começo da viagem, iniciada em 16 de janeiro, saindo de Salvador-Bahia.

De lá pra cá, a nova trupe de aventureiros já passou pela ilha de Rarotonga (Nova Zelândia); Noumea (Nova Caledônia), onde conheceram casais de brasileiros e fizeram uma grande festa no barco com direito a feijoada, samba e forró; Austrália (Weipa), local em que Belov teve que deixar o Fraternidade ancorado por 10 dias no porto de Weipa, quando veio ao Brasil de avião tratar da saúde e dos rumos da sua empresa a Belov Engenharia, retornando logo em seguida, de onde seguiram para Bali (indonésia). Na Indonésia, a tripulação passou por mais uma troca, saindo Hélio Almeida, que retornara a Brasília, entrando a baiana Taís Bemfica, que estava na Austrália e recebeu a autorização de Aleixo para embarcar no Fraternidade.

Passagem por Bali, Indonésia


Em Bali, assim como em muitos destinos por ele passados, o explorador reencontrou antigas amizades, conquistadas em suas outras três circunavegações, o que o emocionou profundamente, como foi com a moça no bar da Marina: "O senhor foi quem me deu dinheiro para reparar meus dentes", lembrou a mulher sorrindo, sobre o ato solidário de Aleixo, feito há tempos atrás. "Vendo-a sorrir com os dentes perfeitos, descobri que foi o dinheiro dos mais bem aplicados na minha vida", relatou o viajante, em um dos escritos enviados por email.     


Depois de passarem 15 dias na encantadora e artística Bali, onde passearam pelo mercado de frutas, feira, visitaram plantações de arroz, esculpiram a madeira da sala de estar do Fraternidade (assim como fizera com o barco Três Maria), a nova tripulação, agora formada pelocapitão Belov, o engenheiro Rafael, o operário Osvaldino e a recém-chegada aluna Taís, seguiram para Sri Lanka, de onde mandaram estas notícias ao Brasil.

Reencontro com as origens – 4º lado da Mandala

"Retornar a Ucrânia tornou-se uma ideia fixa para mim, depois que resolvi fechar a mandala da minha vida. Seria exatamente o quarto lado da mandala que está faltando. Quero voltar ao lugar em que nasci e unir os dois povos na festa dos 120 anos da imigração ucraniana para o Brasil, em junho de 2011, da qual farei parte, se os piratas da Somália deixarem (risos), evento organizado pelo Ministério da Cultura do Brasil e pelo Ministério do Exterior em Odessa", revela Aleixo.   

*Confira o relato anexo escrito por Aleixo Belov sobre a sua passagem de Bali ao Sri Lanka.


Informações à imprensa:

Lívia Rangel
Assessoria de Comunicação – Aleixo Belov

Via Press Comunicação
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