domingo, 23 de janeiro de 2011

YOHANSSON BATE RECORDE MUNDIAL E FICA COM A PRATA NO MUNDIAL PARAOLÍMPICO DE ATLETISMO



Jovem atleta fez os 200m em 22seg35. Foi a sétima medalha do Brasil, que está em quarto no quadro de medalhas. Seleção já conquistou três medalhas de ouro, três de prata e uma de bronze. Odair dos Santos, Terezinha Guilhermina e Lucas Prado ouviram o hino brasileiro tocar em Christchurch/Nova Zelândia. Nesta segunda, Jonathan Santos ainda briga por um lugar no pódio

Yohansson - Foto: Beto Monteiro-Exemplus/CPB

Yohansson - Foto: Beto Monteiro-Exemplus/CPB

Yohansson - Foto: Beto Monteiro-Exemplus/CPB

Yohansson do Nascimento bateu o recorde mundial dos 200m T45 nesta segunda-feira, 24 (domingo à noite no Brasil), no Campeonato Mundial Paraolímpico de Atletismo, em Christchurch/ Nova Zelândia. Como a prova era multiclasses (corriam também atletas T46), o brasileiro ficou com a medalha de prata ao fazer 22seg35. O outro brasileiro na prova, Emicarlo, terminou em sexto.

“É minha primeira medalha em mundiais. Em 2006, em Assen (Holanda), não cheguei nem nas finais”, comemorou Yo, como é conhecido.

A prova foi emocionante. Apesar de não ter largado bem, o brasileiro teve um desempenho excelente na reta, ultrapassando o terceiro colocado e, por pouco, não chegando em primeiro.

“Foi o melhor resultado da minha vida. Entrei confiante e disposto a conquistar uma medalha. Isso é trabalho”, disse o atleta de Maceió.

Yohansson volta à pista do estádio Queen Elizabeth II amanhã, às 10h25 (20h25 de segunda no Brasil), para a semifinal dos 100m.

“A minha prova é os 100m. Quero ver se na quarta-feira, na final, consigo a dourada!”, disse o atleta brasileiro.

Brasil está em quarto no quadro de medalhas
O Brasil começa o terceiro do Campeonato Mundial Paraolímpico de Atletismo em quarto lugar no quadro geral de medalhas. Com os três ouros conquistados no domingo, 23, por Odair dos Santos (10.000m T11), Terezinha Guilhermina (200m T11) e Lucas Prado (100m T11), as pratas de Paulo Douglas (lançamento de dardo F35) e Jerusa Santos (200m T11) e bronze o Brasil fica atrás apenas de China – com sete ouros, sete pratas e seis bronzes; Rússia – com quatro medalhas douradas, quatro de prata e uma de bronze; e Grã Bretanha, com os mesmos três ouros do Brasil, mas quatro pratas e cinco bronzes.

A seleção brasileira mostrou a que veio no segundo dia do Campeonato. Odair dos Santos venceu nos 10.000m, Terezinha Guilhermina nos 200m e Lucas Prado nos 100m, todos T11. Jerusa e Daniel completaram os dois últimos pódios com a prata.

Depois de quebrar o recorde mundial na eliminatória dos 200m no primeiro dia de competição, neste domingo Terezinha Guilhermina conquistou o ouro da prova.

"Foi tudo lindo! Trabalhei muito para isso", completou emocionada a bicampeão mundial dos 200m T11.

No pódio, ela recebeu a medalha de ouro das mãos do presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) e integrante do Comitê Paraolímpico Internacional (IPC), Andrew Parsons. Na hora da execução do hino nacional brasileiro, chamou as duas companheiras de pódio para o lugar mais alto, abraçou-as e chorou.

Nesta segunda-feira à tarde (madrugada no Brasil), Terezinha, Jerusa e Ádria disputam a eliminatória dos 100m.

Lucas conquista primeiro título mundial
Para Lucas Prado a conquista da medalha de ouro nos 100m T11 foi especial: é a primeira vez que ele sobe ao pódio em um Mundial.

“Era o único que estava faltando para fechar o ciclo”, comemorou o tricampeão paraolímpico.

“A vitória mostrou para que vim. Agora é apagar essa prova da memória e batalhar pelas outras”, disse o campeão que compete na quarta-feira a eliminatória dos 400m – a que almeja bater o recorde mundial.

Daniel Mendes completou o pódio, chegando em terceiro. O capixaba comemorou muito a medalha.

O Brasil no Mundial
No total, a seleção brasileira conta com 25 atletas. Um time de respeito que estará na pista do complexo esportivo QE II, de 22 a 30 de janeiro, com metas bem definidas: repetir o resultado de Pequim 2008, quando o país ficou em 10º, conquistando 15 medalhas (quatro de ouro, quatro de prata e sete de bronze). No Mundial de 2006, em Assen, os brasileiros já haviam tido marca semelhante: conquistaram 25 medalhas, sendo quatro de ouro, 11 de prata e 10 de bronze, ficando em 17º no quadro de medalhas e sétimo em total de atletas no pódio.

“Essa equipe é uma soma de talentos. Temos uma nova geração, aliada aos atletas que conquistaram medalhas de ouro em Pequim 2008, àqueles que ainda estavam em seu momento de evolução nas Paraolimpíadas e àqueles que se tornaram realidade depois dos Jogos”, diz o presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro, Andrew Parsons.

“A expectativa é conquistar um resultado melhor do que alcançamos no Mundial de 2006. Além disso, o Mundial, a 18 meses das Paraolimpíadas, será uma referência muito precisa do que teremos em Londres 2012”, completa o dirigente.

Mais informações:
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