sábado, 19 de junho de 2010

IBSA SE REÚNE EM BRASÍLIA PARA AVALIAR O FUTEBOL DE 5


Foto Marília Franca/CPB


Dirigentes da entidade que administra a modalidade no mundo e no Brasil terão três dias de conversas para acertar detalhes do Mundial e da sequência do Futebol de 5 no mundo


O presidente do Subcomitê de Futebol da IBSA (Federação Internacional de Esportes para Cegos), Carlos Campos, o coordenador do Futebol de 5 para cegos do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Ramon Pereira, além de representantes da França e da Turquia começaram nesta quinta-feira, 17, uma sequência de três dias de reuniões na sede do CPB, em Brasília. O objetivo é discutir o andamento da modalidade, e planejar as próximas ações para a divulgação do Futebol de 5 no mundo.

“Vamos tentar amarrar os assuntos que ainda são questionáveis, para fomentar e dar uma solidez maior ao esporte de cegos”, explica Ramon Pereira.

Uma das maiores preocupações do coordenador do futebol de 5 para cegos no Brasil é a dificuldade de assegurar uma correta classificação funcional para atletas B2 e B3 (com baixa visão).

“Sugerimos que o exame não seja feito apenas no consultório, mas que haja um médico para acompanhar os jogadores em treinamento e jogo, para poder ter uma precisão maior”, detalha Pereira.

A dificuldade de classificar corretamente atletas de baixa visão fez com que o Brasil deixasse de ter o Futebol de 5 para B2 e B3. Hoje só os atletas B1 (cegos totais) praticam a modalidade no País.

Bola brasileira em foco

Entre os temas da reunião desta quinta-feira, 17, esteve a escolha da bola que será utilizada no Mundial da categoria, que será realizado de 14 a 22 de agosto, em Hereford, na Inglaterra. O Brasil é hoje o maior fornecedor de bolas de Futebol de 5 no mundo – todas produzidas pelo projeto Pintando a Liberdade, do Ministério do Esporte.

“Chegamos a mandar bolas para mais de 108 países em um ano”, destaca o coordenador do projeto do Ministério, Gerêncio Nelcyr de Bem.

“Para nós é fundamental essa parceria com o Brasil”, explica Carlos Campos. “Sem bolas não há futebol.”

A comitiva da IBSA foi até o Ministério do Esporte, para discutir o envio de bolas para regiões que ainda sofrem com a falta de material, como a Ásia, além de uma possível mudança no material em que é fabricado a bola do Futebol de 5.

“Para o fomento, esta bola é perfeita. Mas temos que melhorar um pouco a bola para competição”, argumenta Campos.

A principal demanda é que a bola seja feita de um material que encharque menos quando em contato com a água e que os guizos sejam mais duradouros. Hoje, o Pintando a Liberdade desenvolve bolas em PVC e EVA, que ou encharcam, ou não deslizam bem. Mas o coordenador do projeto se pôs à disposição para encontrar uma alternativa.

“Isso não impede nada de procurarmos outras soluções”, assegura Gerêncio de Bem.

Sequência

A reunião da IBSA segue até sábado, 19, e ainda deve abordar temas como medidas disciplinares e novas competições.

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