As equipes foram convidadas pelo presidente da entidade, Fábio Koff, que manifestou publicamente sua inconformidade com os valores pagos pela CBF à Série B deste ano. Cada um dos integrantes receberá em torno de R$ 650 mil para disputar 38 jogos na temporada.
Como base de comparação, o contrato da Série A rende aos clubes pelo menos R$ 500 milhões em 2010, contra R$ 22 mi da segunda divisão.
Apenas a Portuguesa, que telefonou para Koff e disse que seguiria o desejo da maioria dos co-irmãos, e o Bragantino não compareceram ao encontro. Outros oito clubes das Séries C e D também estiveram presentes, entre eles Santa Cruz, Fortaleza, Caxias e Juventude.
Diante da reclamação dos clubes presentes, o presidente do Clube dos 13, Fábio Koff, colocou a entidade à disposição para negociar e valorizar o atual acordo da Série B.
“Os clubes grandes não podem sobreviver à custa dos médios e pequenos. É fundamental para o futebol brasileiro que a Série B seja forte”, comentou Koff.
A possibilidade da ampliação do C13 e a adesão de mais filiados também foi pauta.
“Só com a maciça presença dos clubes poderemos sonhar com formação de uma liga”, completou o presidente do Clube dos 13.
O presidente do Sport Recife, Silvio Guimarães, afirmou que os clubes não podem aceitar os valores oferecidos pela CBF. “Temos que lutar para mudar o contrato.”
O representante do América-MG, Marcus Salum, foi além. “É um dia histórico para o futebol brasileiro. Só unidos, pequenos, médios e grandes, poderemos mudar o quadro de crise por que passa nosso esporte.”
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